A Secretaria Executiva do Ministério da Justiça (MJ) decidiu anular e refazer o concurso de agente penitenciário federal realizado em 22 de maio. A justificativa para a anulação é a falta da segurança e do sigilo necessários à realização da prova, na ocasião. Além disso, o rendimento dos candidatos não envolvidos em suposto esquema de fraude teria sido afetado pela presença da Polícia Civil, sob cuja responsabilidade estava a investigação do caso.
As primeiras provas, de acordo com a assessoria de imprensa do ministério, foram remarcadas para 17 de julho e continuarão sob responsabilidade do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe). Segundo o MJ, não há argumento jurídico que justifique o rompimento do contrato com o Cespe enquanto nenhuma acusação for comprovada.
Está previsto um esquema especial em que a Polícia Federal acompanhará a confecção, a distribuição e a execução das novas provas.
Mais de 50 mil candidatos participaram do concurso, que oferecia 368 vagas para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS) e Catanduva (PR), em construção, e para a ala federal do presídio de Cuiabá (MT).