“Concorrência acabou tornando genéricos mais caros”, diz presidente do CFF

Criados em 1999 como uma alternativa para a população de baixa renda ter acesso a remédios com baixo custo, os medicamentos genéricos acabaram provocando uma distorção no mercado.

Oito anos depois do início da comercialização, alguns desses remédios que custavam até 50% menos do que os chamados remédios de marca estão mais caros do que seus concorrentes, segundo constatou recentemente o Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal.

A explicação para a inversão foi dada pelo presidente do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos. Segundo ele, com a concorrência dos genéricos, a indústria farmacêutica se viu obrigada a baixar os preços, para manter a fatia de mercado que migrou para os genéricos.

Com a intensa procura pelos genéricos, as empresas que produzem medicamentos de marca reduziram suas margens de lucro para que seus preços pudessem competir com os genéricos.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, Jaldo de Souza Santos, esclareceu que na verdade os genéricos não estão mais caros, apenas os remédios de marca baixaram significativamente seus preços para não perder a clientela. Para ele, de qualquer forma, quem sai ganhando é a população.

Segundo Santos, em algumas cidades os remédios genéricos são comprados pelas farmácias com abatimentos que giram em torno de 50%, mas os estabelecimentos não repassam o desconto para os consumidores, aumentando a margem de lucro. Ele alerta que isso pode ser resolvido com uma boa estratégia de marketing.

Quando as vendas dos genéricos caírem, os próprios laboratórios que os produzem traçarão estratégias de marketing para torna-lo mais barato. Oque resta a população é procurar o produto mais barato nas farmácias,independente se seja genérico ou de marca, diz Jaldo de Souza Santos.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia citou o caso de Goiânia, ondeos genéricos são revendidos a preço de custo, o que torna muito difícilencontrar encontre remédio de marcas mais barato.

Souza Santos descarta o perigo de que esse fato confunda o cidadão. Paraele, população já está esperta e dispõe de meios e informações paraargumentar com balconistas e farmacêuticos.

Ele salienta que são poucos os medicamentos genéricosmais caros e acredita que esse fato seja restrito a alguns tipos dehipertensivos e antiinflamatórios. Isso porque os laboratórios vão acumulandomedicamentos de marca e fazem um pool de vendas a preços mais baixospara dar vazão ao estoque.Criados em 1999 como uma alternativa para a população de baixa renda teracesso a remédios com baixo custo, os medicamentos genéricos acabaramprovocando uma distorção no mercado.

Oito anos depois do início da comercialização, alguns desses remédios que custavamaté 50% menos do que os chamados remédios de marca estão mais caros do queseus concorrentes, segundo constatou recentemente o Conselho Regional deFarmácia do Distrito Federal.

A explicação para a inversão foi dada pelo presidente do Conselho Federal deFarmácia, Jaldo de Souza Santos. Segundo ele, com a concorrência dos genéricos,a indústria farmacêutica se viu obrigada a baixar os preços, para manter afatia de mercado que migrou para os genéricos.

Com a intensa procura pelos genéricos, as empresas que produzemmedicamentos de marca reduziram suas margens de lucro para que seus preçospudessem competir com os genéricos.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional deBrasília, Jaldo de Souza Santos, esclareceu que na verdade os genéricos nãoestão mais caros, apenas os remédios de marca baixaram significativamente seuspreços para não perder a clientela. Para ele, de qualquer forma, que saiganhando é a população.

Segundo Santos, em algumas cidades os remédios genéricos são comprados pelasfarmácias com abatimentos que giram em torno de 50%, mas os estabelecimentosnão repassam o desconto para os consumidores, aumentando a margem de lucro. Elealerta que isso pode ser resolvido com uma boa estratégia de marketing.

Quando as vendas dos genéricos caírem, os próprios laboratórios que osproduzem traçarão estratégias de marketing para torna-lo mais barato. Oque resta a população é procurar o produto mais barato nas farmácias,independente se seja genérico ou de marca, diz Jaldo de Souza Santos.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia citou o caso de Goiânia, ondeos genéricos são revendidos a preço de custo, o que torna muito difícilencontrar encontre remédio de marcas mais barato.

Souza Santos descarta o perigo de que esse fato confunda o cidadão. Paraele, população já está esperta e dispõe de meios e informações paraargumentar com balconistas e farmacêuticos.

Ele salienta que são poucos os medicamentos genéricosmais caros e acredita que esse fato seja restrito a alguns tipos dehipertensivos e antiinflamatórios. Isso porque os laboratórios vão acumulandomedicamentos de marca e fazem um pool de vendas a preços mais baixospara dar vazão ao estoque.

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