A Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o Paraná ficou entre os cinco Estados que mais contribuíram para o aumento nacional nas vendas do comércio no varejo em maio deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a elevação paranaense foi de 5,62%.
Já na comparação com o mês anterior (abril), o crescimento das vendas do comércio no Paraná foi de 1,31%, índice superior ao da média nacional, que ficou em 0,59%. A receita nominal do comércio no Estado também ficou acima da média nacional (0,38%), com um crescimento de 1,21%.
Na avaliação de maio de 2006 sobre maio de 2005, entre os Estados que mais ajudaram na taxa positiva nacional, o Paraná ficou atrás somente de São Paulo (5,25%), Minas Gerais (13,61%), Rio de Janeiro (9,10%) e Bahia (9,67%). A média nacional foi de 7,32%.
Segundo o Ipardes, os números do Paraná apontam para uma retomada da economia. ?Esse crescimento ocorre em razão do melhor desempenho do emprego e da indústria desde o começo do ano, aliado à superação de problemas registrados no Estado, como o da suposta aftosa?, esclarece o presidente José Moraes Neto.
Atividades
A Pesquisa Mensal de Comércio avalia oito atividades. A maior variação foi registrada em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. O crescimento no mês de maio foi de 47,86%. No acumulado do ano, chegou a 48,74% e, nos últimos 12 meses, a 79,39%. Já na atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi registrado um aumento no volume mensal de 8,73%, um aumento de 1,08% no ano.
Nos tecidos, vestuário e calçados, a variação do mês de maio foi positiva, de 11,05%, acumulando 1,64% no ano e 2,63% nos últimos 12 meses. Para os móveis e eletrodomésticos a variação mensal foi de 14,22%, o acumulado no ano 12,29% e o acumulado nos últimos 12 meses foi de 11,20%. Os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos tiveram uma alta de 3,72% no mês de maio, de 7,42% no acumulado do ano e de 10,64% nos últimos 12 meses.
Para os livros, jornais, revistas e papelaria houve uma boa recuperação no mês, com um aumento no volume de vendas de 11,93%, no acumulado do ano e nos últimos 12 meses os índices foram negativos, de 3,83% e 0,83% respectivamente. Os combustíveis e lubrificantes também tiveram uma variação negativa. No mês foi de -19,96%, no acumulado do ano foi de -13,91% e no acumulado dos últimos 12 meses foi de -5,73%. Outros artigos de uso pessoal e doméstico registraram uma alta no mês de 16,93%, no acumulado do ano de 14,98% e no acumulado dos últimos 12 meses de 17,12%.