Com seis estatuetas, Chicago é o grande vencedor do Oscar

As seis estatuetas fizeram de Chicago o grande vencedor do Oscar e o melhor filme de 2002. A noite da premiação foi marcada pelos protestos contra a guerra – como o inflamado discurso do documentarista Michael Moore, o pedido de paz de Adrien Brody e o de Pedro Almodóvar – e pela supreendente conquista de O pianista, que levou três dos principais prêmios, incluindo um para o diretor Roman Polanski.

Para os brasileiros, a cerimônia teve uma emoção especial: a apresentação de Caetano Veloso cantando “Burn it blue”, do filme Frida. A canção não foi a vencedora em sua categoria – o prêmio ficou para o rap de Eminem em 8 mile. Mas o filme estrelado por Salma Hayek levou o prêmio de melhor trilha sonora original.

Michael Moore levou o Oscar de melhor documentário por Tiros em Columbine, filme que é uma crítica à cultura do medo dos EUA.

Além do Oscar de melhor filme, Chicago levou a estatueta de melhor atriz coadjuvante, para Catherine Zeta-Jones. E quatro prêmios técnicos: direção de arte, figurino, montagem e som.

O pianista, de Roman Polanski, agradou. O diretor só não pôde receber sua estatueta de melhor diretor porque é proibido judicialmente de entrar nos Estados Unidos. O protagonista Adrien Brody foi o vencedor na categoria de melhor ator. O prêmio de melhor roteiro adaptado também foi para o filme.

Nicole Kidman receber o prêmio de melhor atriz por As horas. Chris Cooper foi o melhor ator coadjuvante por Adaptação.

O Oscar de melhor filme estrangeiro foi para o alemão Nowhere in Africa. O espanhol Pedro Almodóvar levou o prêmio de melhor roteiro original por Fale com ela. O japonês A viagem de Chiriro desbancou as produções americanas na categoria de melhor animação.

Estrada para Perdição levou o prêmio de melhor fotografia. O senhor dos anéis: as duas torres ficou com duas estatuetas: melhor edição de som e efeitos visuais.

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