A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) completa 41 anos nesta segunda-feira (8). Nessas quatro décadas, atendeu 120 mil famílias – cerca de 450 mil pessoas – em seus diversos programas habitacionais, com a entrega de lotes, casas, apartamentos e títulos de regularização fundiária. Na administração Beto Richa, já foram entregues 1.439 unidades habitacionais (casas, lotes e apartamentos). Outros 976 apartamentos estão em obras e 1.860 estão em processo de contratação. 50 vilas estão sendo regularizadas, beneficiando 3.300 famílias, que serão atendidas com títulos de propriedade. Outras 13 vilas, onde moram 6.722 famílias, estão sendo urbanizadas.
"O investimento em habitação, que dá conforto e dignidade a tantas famílias de curitibanos, é um compromisso pessoal e uma das prioridades de nossa administração", diz o prefeito Beto Richa.
Criada em 1965, quando começava a se formar no País a estrutura do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a Cohab sobreviveu à extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1986, passando a trabalhar com programas e recursos alternativos. É a responsável pela condução da política habitacional do município e atua também na Região Metropolitana e em Paranaguá.
Para o presidente da Cohab, Mounir Chaowiche, a Cohab enfrenta hoje novos desafios. "Estamos concentrando a ação em áreas de maior precariedade, para levar à população mais carente os benefícios da urbanização e da inserção na cidade formal. São intervenções complexas e onerosas, que envolvem todo o corpo técnico da Companhia e que necessitam do apoio do apoio de outras áreas da Prefeitura", explica ele.
Um dos exemplos dessa diretriz é o trabalho que está sendo iniciado na Vila Parolin, uma das mais antigas áreas de ocupação irregular da cidade. Lá, a Cohab está fazendo o mapeamento das casas e o cadastro sócio-econômico das famílias. É a primeira vez que este tipo de providência – considerada essencial para o desenvolvimento de um projeto de urbanização do local – chega à Vila. Segundo os moradores mais antigos da área, as primeiras casas da ocupação foram construídas no final da década de 50.