Codefat libera R$ 300 milhões para financiar material de construção

Brasília – O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou hoje o uso de recursos do Fundo no Programa de Geração e Renda na Indústria de Construção Civil – FAT Habitação. Foram liberados R$ 300 milhões para financiamento de material de construção, para pessoas físicas, por meio do Banco do Brasil.

O conselho também aprovou o regulamento do Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) à linha de crédito especial Proger – Jovem Empreendedor. O Codefat instituiu ainda a linha de crédito FAT – Vila Pan-americana, destinada à construção da vila, no Rio de Janeiro, que vai abrigar 8.240 atletas e membros das delegações dos países participantes dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Para essa linha de crédito serão liberados até R$ 350 milhões.

Ao abrir a reunião, a primeira realizada neste ano, o ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, reafirmou o compromisso de garantir o diálogo e o pleno funcionamento do Codefat. “Quero dialogar com as demandas que vêm de toda a sociedade e o Conselho tem um papel importante no debate desse fundo social, que é o FAT, na perspectiva do crescimento da economia brasileira de maneira sustentável, com foco na geração de emprego e renda”, disse.

Para o ministro, o desenvolvimento sustentável, sem a ocorrência de bolhas de crescimento oportunistas e ilusões temporárias, pode ser realizado com a gestão competente dos fundos sociais: “O Brasil possui duas fontes de crédito que fogem da regulação da taxa de juros básicos no país, que são o FAT e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É possível encontrar soluções para a aproximação da pequena, da micro e da média empresa aos recursos do FAT, pois esses são setores capazes de viabilizar as oportunidades necessárias de trabalho para os jovens e para toda a população brasileira”, comentou.

Outros assuntos deliberados foram a reestruturação dos programas do FAT; a redefinição do papel e avaliação das composições das comissões estaduais de emprego e a articulação de políticas públicas de emprego. Também foram apresentadas as perspectivas da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

As informações são do Ministério do Trabalho e Emprego.

Voltar ao topo