CNI diz que redução do compulsório é positiva, mas chega atrasada

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, divulgou nota na qual afirma que considera positiva a decisão do Banco Central de reduzir o compulsório sobre os depósitos à vista de 60% para 45% a partir de segunda-feira, ainda que tenha chegado com atraso. Segundo ele, “a medida vai na direção do que vem sendo defendido pelo setor produtivo, que reivindica o abrandamento da política monetária”.

Na nota, Monteiro Neto também afirma que agora é de se esperar que o governo adote outras soluções que permitam continuar a flexibilização da política monetária do país. “A expectativa da CNI, e também de outros segmentos econômicos, é que a decisão do Banco Central abra caminho para uma nova redução na taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 24,5%.

De acordo com a nota, a necessidade de redução dos depósitos compulsórios e da taxa básica de juros (Selic) foi discutida, no dia 4 deste mês, no Fórum Nacional da Indústria. Documento produzido pelos empresários, naquela data, expôs a visão do setor sobre a situação econômica do país e defendeu a reversão das medidas “contracionistas” em vigor. Os empresários sugeriram ao governo acelerar o ritmo de queda da taxa Selic, reduzir imediatamente as alíquotas dos depósitos compulsórios e diminuir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

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