Cheiro de mato e som de passarinhos recepcionam delegações da ONU

As dezenas de delegações que chegam a Curitiba para participar da 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP8), que começa na próxima segunda-feira (20), têm uma recepção digna de ilustres autoridades. A recepção é feita, de preferência, na língua do visitante ou, pelo menos, em algum idioma que o delegado possa entender e se comunicar e é garantida por voluntários que dedicam pelo menos seis horas por dia para ajudar. Só na manhã desta sexta-feira (17) cerca de 40 pessoas chegaram na cidade.

Ainda na área desembarque, quem chega já sabe que pode obter informações no balcão dos voluntários vestidos com camiseta verde e identificados pelo nome e pelo idioma que falam. Os estrangeiros recebem um kit com informações sobre a cidade e com a programação da COP. Mesmo quem não passa pelo balcão interno, tem a chance de encontrar ajuda ao sair, já com a bagagem, com outros voluntários. Quando solicitado, um voluntário, ou "anjo", pode acompanhar até os hotéis.

Só nesta semana, quando foi realizada a MOP3 ou 3a Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, o uruguaio Javier Gallego, de 36 anos, voluntário, acompanhou pelo menos sete delegados até os hotéis. "Alguns não gostam de conversar. Tudo depende da cultura do país. Ajudamos principalmente quando eles chegam nos hotéis porque, conforme o hotel escolhido, não há funcionários que falam idiomas estrangeiros", relata o voluntário.

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