Caso Dorothy revela “êxito” inédito em investigação no Brasil, diz ministro

São Paulo ? O ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, elogiou hoje (13) as investigações sobre o assassinato da missionária Dorothy Stang, que terminaram com cinco pessoas presas. "Essa tragédia foi apurada em tempo recorde. Nunca houve no Brasil um caso em que um homicídio como esse fosse desvendado em menos de um ano e os criminosos fossem a júri", afirmou.

Ontem (12) o crime completou um ano. A freira norte-americana naturalizada brasileira foi morta a tiros em Anapu (PA) por pistoleiros contrários ao trabalho que ela desenvolvia em assentamentos rurais da Região Amazônica.

O ministro informou que a Polícia Federal continua apurando o caso, que já pode ser considerado um "êxito". Apesar da rapidez na apuração do crime, entidades e movimentos sociais denunciam que os conflitos entre trabalhadores rurais, grileiros e fazendeiros na região não diminuíram.

Em dezembro de 2005, Rayfran das Neves ? que confessou o crime ? foi condenado a 27 anos de prisão e Clodoaldo Batista, a 18 anos de prisão. Devem ser julgados ainda neste semestre o intermediário da execução, Amair Feijoli da Cunha; e os mandantes, Vitalmiro Bastos de Moura e Regivaldo Galvão.

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