Casa Branca rebate críticas à guerra no Iraque

A Casa Branca discordou neste domingo (17) do líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, para quem a guerra no Iraque representa "o maior erro de política externa" da história americana. O secretário de imprensa da Casa Branca, Tony Snow, disse que foi importante remover Saddam Hussein do poder e destacou que, em 2002, a maioria dos senadores autorizou o presidente George W. Bush a usar a força contra o Iraque.

O secretário disse ainda que Bush não encarará manifestações do Congresso de oposição ao plano para aumentar as tropas no Iraque como uma repreensão. "A estratégia mal teve tempo de começar a funcionar", disse Snow. Na sexta-feira, a Câmara aprovou uma resolução, sem força de lei, rejeitando o plano do presidente de aumentar as tropas em 21.500 homens. A votação pôs Bush na defensiva.

Ontem, republicanos no Senado frustraram a tentativa do Partido Democrata de repudiar a escalada nas tropas. O placar de 56 a 34 não atingiu os 60 votos necessários, mas os democratas cantaram vitória, lembrando que a maioria dos senadores se opôs ao aumento no número de soldados.

Em Londres, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, repudiou a idéia de que a violência no Iraque seja efeito de erros de planejamento por parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos mas disse sentir uma profunda responsabilidade por deter a matança.

Blair afirmou que o governo americano não pressionou seu país para manter o nível de tropas no Iraque, a despeito do plano britânico de cortar suas forças na cidade de Basra, no sul do Iraque, até o fim do ano.

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