Candidatos do Paraná evitam falar da disputa presidencial

Os candidatos ao governo do Paraná têm evitado tocar nos nomes dos pretendentes à Presidência da República durante o horário eleitoral gratuito. Nesta segunda-feira (21), as exceções foram o candidato do PSOL Luiz Felipe Bergmann, que pediu votos para Heloísa Helena, e o PCO, que fez campanha por Rui Pimenta.

Nem mesmo o PT tocou no nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A referência veio apenas na segunda parte do programa, destinada aos candidatos a deputado. A imagem de Lula foi usada como fundo, com referência inicial ao Bolsa-Família. Na primeira parte, o candidato petista ao governo do Paraná, Flávio Arns, fez apenas uma apresentação do que vai explorar nos próximos programas.

No PDT, também nenhuma referência a Cristovam Buarque. Somente uma apresentação da família do candidato do partido ao governo, Osmar Dias, e um currículo de suas atividades profissionais e políticas.

O PCO, apesar da rejeição da candidatura de Rui Pimenta à Presidência da República, pediu voto para ele e criticou os latifúndios e a proposta de reforma trabalhista do atual presidente. O PSL e o PSDC, que têm como candidatos ao governo paranaense Antônio Roberto Forte e Luiz Adão, também deixaram de falar nos candidatos à Presidência da República. Preferiram o discurso da renovação e do compromisso com as famílias.

Sem candidato ao governo, o PSDB apenas mostrou o nome de Geraldo Alckmin entre um e outro candidato a deputado. Entre os outros principais candidatos ao governo do Paraná que não têm um nome na disputa nacional, Roberto Requião (PMDB) preferiu fazer elogios ao Porto de Paranaguá, enquanto Rubens Bueno (PPS) vangloriou-se da administração à frente da prefeitura de Campo Mourão. Já Jorge Luiz Martins (PRP) teceu críticas ao porto paranaense. O pretendente do PV, Melo Viana, ficou no discurso ecológico e a do PRTB, Ana Lúcia Pires, prometeu maior dedicação à educação.

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