Caminhoneiro é preso por estelionato no Porto de Paranaguá

O caminhoneiro Artur Pontel foi preso nesta quarta-feira (22) por tentar descarregar no Porto de Paranaguá 27 toneladas de soja misturada com produtos como feijão, aveia, quirera e outros cereais. O caminhoneiro está sendo acusado de estelionato por ter apresentado documento, emitido na origem, que comprovava a qualidade da soja para exportação, mas possuía mercadoria fora dos padrões.

Segundo o delegado da 2ª Subdivisão Policial de Paranaguá, Rodrigo de Oliveira, na noite de terça-feira o caminhoneiro seguiu até um posto de combustível, em Paranaguá, e misturou sua carga com outros produtos, manteve a mesma nota, mas com carga diferente da classificada no documento.

Uma denúncia anônima apontou que o caminhão, apesar do crime, estaria liberado pela Claspar para descarga. Imediatamente, o gerente da unidade da Claspar solicitou a presença do caminhão para outra classificação e, ao chegar no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, o caminhoneiro foi identificado pelas placas da carreta e barrado pela Polícia Militar.

A soja foi enviada pela Coopergrio e tinha como destino a empresa Tibagi, operador portuário que atua no Porto de Paranaguá. A Polícia Civil está investigando o local de carregamento do caminhão para confirmar se o produto veio de Irenópolis (SC) ou Paulo Frontim (PR).

Pontel está preso e permanecerá à disposição do Juizado Criminal de Paranaguá. O caminhão e a carga continuarão apreendidos e serão periciados. ?Se identificarmos que a Coopergrio, funcionários ou proprietários ligados à empresa ou ao caminhão estão envolvidos, eles serão indiciados em inquérito policial e responderão junto com o motorista como co-autores do crime?, disse o delegado.

Ainda segundo o delegado Rodrigo de Oliveira, o número de ocorrências deste gênero sofreu uma queda nos últimos anos. ?As tentativas têm sido frustradas pela ação das autoridades e do porto e punidas no rigor da lei?, afirmou.

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