O plenário da Câmara julga hoje os processos de cassação de mandato de mais dois deputados: Wanderval Santos (PL-SP) e João Magno (PT-MG). O Conselho de Ética recomendou a cassação dos dois.
Santos foi processado porque seu motorista sacou R$ 150 mil das contas de Marcos Valério. O deputado alega que o saque ocorreu a pedido do ex-deputado Carlos Rodrigues, que renunciou ao mandato. O parlamentar disse ainda ao conselho que não sabia da transação.
Já João Magno confirmou o recebimento de R$ 426 mil de Marcos Valério. No entanto, ele argumentou que agiu de boa-fé, tendo recebido os recursos por orientação do ex-secretário de finanças do PT Delúbio Soares. De acordo com o parlamentar petista, o dinheiro foi utilizado para pagamento de dívidas em campanhas eleitorais de 2002 e 2004, e não em proveito pessoal.
Para cassar um mandato de parlamentar são necessários 257 votos dos 513 deputados. A votação é secreta e por meio de cédulas impressas.