Viúva de vítima da Gol aponta, na CPI do Senado, pilhagem

Em depoimento na CPI do Apagão Aéreo no senado, Angelita Marchi, parente de uma das vítima do desastre com o avião da Gol no ano passado, reclamou nesta terça-feira (14) do trabalho de devolução dos pertences das vítimas do desastre aéreo entre o Boeing e o jato Legacy. "Em momento algum estamos dizendo que a Aeronáutica seria a responsável por isso ou aquilo. Sabemos que 6 toneladas de pertence não voltariam. Mas, não esperávamos que 4,5 toneladas desaparecessem", afirmou Angelita, que perdeu o marido na tragédia.

"O que nós pedimos é investigação. Até brincos sumiram. Como uma carteira um CIC chega e um RG não chega?, indagou. Ela disse ainda que "um vídeo no site You Tube com fotos do IML e como um celular que foi parar no Rio de Janeiro merecem ser investigados".

Angelita Marchi que até chegou a escrever para o presidente da República para reclamar e pedir uma audiência. O caso foi encaminhado pela presidência da República a Secretaria dos Direitos Humanos, que não deu retorno algum para os familiares dos mortos no avião da GOL.

O relator da CPI, Demostenes Torres (DEM-GO), perguntou se Angelita saberia o que foi perdido e se havia alguma denúncia na polícia. Ela disse que não sabia. "Só soube que todos os pertences estariam com a Aeronáutica. E que a Gol contrataria uma empresa internacional para higienizar o que seria entregue", afirmou.

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