Terminal nega violação de contêiner da Petrobras

Representantes do terminal de cargas Poliportos negaram nesta sexta-feira (22), em depoimento na Polícia Federal, que tenha ocorrido violação do contêiner e da caixa com dados da Petrobras no período em que elas permaneceram no porto, no Rio. Policiais que acompanham o inquérito haviam considerado o terminal como o local mais provável do roubo.

"Para a Poliportos não houve qualquer quebra de lacre ou destruição de cadeado no terminal. A carga chegou e saiu sem nenhum tipo de rompimento ou quebra de lacre", disse, por diversas vezes, o advogado Luiz Henrique Damazo. Ele acompanhou os oito conferentes da empresa intimados a prestar depoimento.

Os conferentes foram interrogados, na Superintendência do DPF no Rio, pela delegada Carla Dollinski, que preside oficialmente o inquérito aberto na Delegacia de Macaé. Paralelamente, delegados e agentes do Setor de Inteligência vistoriavam o terminal de cargas, junto com peritos federais. O resultado da inspeção não foi revelado.

As informações relevantes sobre o poço de Júpiter, recém-descoberto pela Petrobrás na Bacia de Santos, estavam em dois discos rígidos de um computador e em quatro notebooks, furtados no percurso entre a plataforma NS-21 e a sede da empresa americana Halliburton, em Macaé. O computador foi transportado em uma caixa de viagem. Os notebooks estavam no container número SU96071.

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