Seis supostos milicianos são presos no Rio de Janeiro

Seis homens, suspeitos de integrar uma milícia que atuava no Morro do Fubá, em Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro, foram presos na manhã de hoje por agentes da Polícia Civil. Fardas do Exército e da Polícia Militar (PM) foram encontradas com os detidos. Segundo a polícia, foram apreendidos também três fuzis, cinco pistolas, três submetralhadoras, além de três granadas e telefones celulares.

Cerca de 30 homens da Polinter, a divisão de capturas da Polícia Civil, e da Delegacia Fazendária (Delfaz), invadiram a comunidade por volta das 5 horas. Todos os suspeitos foram encontrados em casa e não resistiram à prisão. Eles serão indiciados por formação de quadrilha e porte de armas, de munição e explosivo. As penas podem chegar a 15 anos de prisão para cada um.

Em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, um cabo do corpo de bombeiros foi preso ontem suspeito de participar de um grupo de extermínio. De acordo com a polícia, Eduardo da Silva Delfim, de 37 anos, lotado no 14º GBM (Duque de Caxias), teria participado do assassinato de um homem confundido com um assaltante morador da comunidade Venda Nova, em S. J. de Meriti.

O cabo teve o mandado de prisão preventiva expedido contra ele pela Justiça, pelo crime de homicídio doloso. O comparsa de Delfim no assassinato, Paulo Roberto Queiroz de Souza, conhecido como “Paulinho Bombeiro”, já tinha sido preso. Apesar do apelido, Paulo pertencia à corporação, e somente se fazia passar por militar.

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