Secretário evita culpar polícia pela morte de Ryan Gracie

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão disse nesta segunda-feira (17) que não irá se precipitar em formar um juízo de valor sobre o caso da morte do lutador de jiu-jítsu Ryan Gracie, no sábado, numa cela do 91º DP, na capital paulista. "É precipitado dizer que a polícia errou", afirmou o secretário, em Ribeirão Preto, no interior do Estado. "Minha posição é de apuração e, desde o primeiro momento em que soubemos do fato, a Corregedoria da Polícia Civil está acompanhando todos os trabalhos.

"Vamos apurar adequadamente não só a causa da morte, mas também como (foi) a circunstância da morte", disse. Marzagão informou que depoimentos já teriam sido tomados hoje e, ao final do inquérito, "os responsáveis serão punidos". Distante há dois dias de São Paulo, o secretário declarou que soube pela imprensa das informações sobre o caso, inclusive sobre o médico (o psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto) que atendeu Gracie no DP.

"Não há ainda um resultado oficial do exame toxicológico a que ele (Gracie) foi submetido", comentou Marzagão, esquivando-se ao máximo das questões referentes à presença do médico particular do lutador na delegacia. "Não posso emitir juízos de valor sem ter antes um quadro perfeito do que ocorreu." Marzagão repetiu que um médico foi solicitado pelo próprio lutador e pela própria família dele, por causa de suas condições especiais, pela força física.

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