São Paulo já gastou US$ 1 bi para salvar o Tietê

São Paulo (AE) – O programa de despoluição do rio Tietê já está na sua segunda etapa. A primeira, entre 1996 e 2001, consumiu US$ 1 bilhão, com a construção de cinco estações de tratamento de esgoto (ETEs), rede de coleta e interceptores – dois tubos de 24,5 quilômetros, de cada lado do Tietê, que levam o esgoto para a ETE de Barueri e impedem a passagem de novas galerias clandestinas rumo ao rio. Até 1995, 22% do esgoto coletado na cidade de São Paulo era tratado. Essa fatia subiu para 68%. Na segunda etapa, que vai até 2007, outros US$ 400 milhões estão sendo aplicados em 150 mil ligações de esgoto e na ampliação da ETE de Barueri, uma das maiores do mundo, com capacidade de vazão de 12 metros cúbicos por segundo.

Mesmo assim, o Tietê não vai virar um Tâmisa ou um Sena, os rios de Londres e de Paris que perderam o mau cheiro e voltaram a ter peixes. Pelo menos não enquanto 38% do esgoto da Grande São Paulo continuar desaguando in natura no rio.

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