Projeto do MEC envolve duas mil escolas com suas comunidades

Nos finais de semana, as quadras poliesportivas, os laboratórios de informática e os pátios de 2 mil das 200 mil escolas públicas do país se transformam em espaços de cultura, esporte e lazer. A idéia do projeto Escola Aberta, do Ministério da Educação (MEC), é oferecer alternativas para reduzir a violência e contribuir para a cidadania, em parceria com a comunidade.

A coordenadora nacional do projeto, Natália Duarte, explicou que o projeto funciona em todos os estados e no Distrito Federal, com participação da população. Líderes comunitários organizam atividades para o final de semana, como cursos rápidos, e contam com a participação dos pais e de pessoas que moram perto das escolas. ?É uma atividade de co-responsabilidade?.

As pessoas envolvidas, segundo ela, preocupam-se em conservar o patrimônio público. ?[A escola] não sofre pichações e depredações, por exemplo?. E exercem "controle social" sobre as atividades. ?A comunidade discute com o professor, com o diretor e se organiza. Isso é o que chamamos de participação e controle social?.

Segundo a coordenadora, a escola foi construída historicamente de maneira isolada e muitas vezes exclui relações locais, como cultura e valores da comunidade.

De acordo com o Ministério da Educação, em 2006 foram oferecidas cerca de 3 mil oficinas, com participação de mais de 200 mil pessoas por final de semana.

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