Presos se complicam

Brasília – O Ministério Público Federal aditou, no Rio, denúncia também por contrabando contra os 21 acusados de integrar a organização criminosa desbaratada pela Operação Hurricane (Furacão, em inglês). Em Brasília, o procurador-geral da República, Antônio Fernandes Souza, denunciou por corrupção o advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina.

A nova denúncia, apresentada pelos procuradores Marcelo Freire e Orlando Monteiro da Cunha, foi informada aos réus pouco antes do interrogatório dos bicheiros Antônio Petrus Kallil, o Turcão, Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, e Airton Guimarães Júnior, o Capitão Guimarães. Agora, 20 dos 21 réus do processo da 6.ª Vara Federal – incluindo os quatro policiais federais cujas denúncias só serão apreciadas pela juíza depois de apresentadas as defesas prévias – responderão nos processos pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção (passiva ou ativa) e contrabando.

A exceção é Virgílio Medina, que deixará de responder por corrupção no Rio para ser julgado por este crime no Supremo Tribunal Federal, como explicou Freire. Para alguns advogados, os aditamentos demonstram a pressa com que as denúncias foram feitas, gerando erros. Segundo eles, o desmembramento dificultará as defesas.

Habeas-corpus

Nélio Machado, advogado do desembargador Ricardo Regueira, entra hoje com pedido de habeas-corpus no STF contra a decisão do ministro Cézar Peluso que, segundo ele, provocou uma ?balbúrdia? no processo.

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