Brasília – Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal como chefe da quadrilha que fraudava concursos públicos no País, o técnico judiciário Hélio Ortiz se entregou na terça-feira. Junto com Ortiz foi preso mais um policial, de Goiânia. Ortiz está preso na Divisão de Crime Organizado. A polícia ainda está atuando para cumprir 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
A Operação Galileu, para desmontar a quadrilha, já prendeu 82 pessoas envolvidas no esquema: 67 em Brasília, nove em Cuiabá (MT), três em Salvador e uma em Valparaíso (GO). Ao todo, a Justiça decretou a prisão de 104 pessoas. De acordo com as investigações, 12 concursos teriam sido fraudados nos últimos 12 anos. Ontem a polícia liberou uma candidata que tinha sido presa por engano. Cibele de Paula e Silva foi retirada da sala de algemas. Uma conta de telefone celular desfez o mal-entendido: uma antiga linha telefônica de Cibele foi usada em ligações para a mulher do chefe da quadrilha. Há dois anos, o número foi comprado por uma universidade particular.