O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que governos estaduais e prefeituras acompanhem de perto as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para que elas sejam executados dentro dos prazos previstos. "Se a gente não tiver fiscalização rígida, as coisas não acontecem", disse ele em evento para anúncio de investimentos de R$ 3,880 bilhões em saneamento e urbanização de favelas no Estado do Rio de Janeiro, parte do PAC.
Lula recomendou ao ao governador fluminense Sérgio Cabral e a 15 prefeitos de municípios do Estado do Rio onde serão investidos os recursos anunciados "uma espécie de conselho gestor para saber o porquê de a obra não estar saindo". No governo federal, observou, há um conselho gestor.
De acordo com ele, "está cheio de gente torcendo para as coisas não darem certo". Em seguida, fez nesta segunda-feira (2) mais uma crítica à imprensa. Comentou que fez eventos parecidos para anunciar "quase R$ 7,8 bilhões" para São Paulo e "quase R$ 4 bilhões" para Minas Gerais, estados governados pelo PSDB, e quis saber: "por que não repercutiu na imprensa?
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, prevê que na quarta-feira haverá recursos liberados para parte dos estados. Dilma comentou que recursos federais de obras que não andarem serão retirados para utilização em outros projetos. De acordo com ela, as obras referentes aos investimentos anunciados nesta segunda-feira no Rio devem ser iniciadas este ano e tem prazos variáveis sendo que, em média, têm previsão de conclusão em 2008 e 2009.