Presidente do Conselho de Ética defende voto secreto para processo de Renan

Brasília – O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), defendeu nesta sexta-feira (24) que a votação do processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na próxima semana seja secreta. O senador responde processo por quebra de decoro depois da tramitação de uma representação do P-SOL que pede apuração sobre a origem de recursos para o pagamento de contas pessoais. A suspeita é que ele tenha recebido dinheiro de um funcionário da construtora Mendes Júnior.

"Como o plenário do Senado é soberano e a legislação determina que o voto lá seja secreto, entendo que os demais órgãos devam seguir o mesmo", explicou Quintanilha. O presidente do Conselho de Ética disse que já pediu um parecer à consultoria jurídica do Senado sobre o caso e que pretende levar a decisão aos membros do Conselho de Ética.

Na próxima quinta-feira (30), os três relatores da primeira representação contra Renan: Renato Casagrande (PSB-ES), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Almeida Lima (PMDB-SE) devem apresentar relatório sobre o processo que investiga se Renan Calheiros recebeu dinheiro de um empreiteiro para pagar despesas pessoais. Há possibilidade de Almeida Lima apresente um relatório separado dos outros dois relatores.

Voltar ao topo