Polícia retoma operações nas favelas do Rio e quadrilhas voltam a agir

Com o fim dos Jogos Pan-Americanos, o Rio de Janeiro voltou a ser cenário de grandes operações policiais em favelas e de ações criminosas. Desde segunda-feira (30), a polícia já fez incursões contra o tráfico nas favelas da Mangueira, Vigário Geral, Jacarezinho, Jardim América, Pedreira. Nesta quarta-feira (1º), policiais estão no Complexo do Alemão, ocupado pelas forças de segurança desde 2 de maio.

No final da noite de terça (31), dois ônibus e quatro carros de passeio foram incendiados e outros dois ônibus acabaram sendo depredados na auto-estrada Grajaú-Jacarepaguá, que liga a zona norte à zona oeste do Rio de Janeiro. A via chegou a ficar interditada.

De acordo com policiais militares, o tumulto teria sido causado por moradores da comunidade da Cotia que protestavam contra a morte de um universitário morador da localidade. O rapaz teria sido baleado na barriga enquanto conversava com amigos na quadra de futebol da comunidade. O caso ainda está sendo investigado.

Na manhã de hoje, os corpos de sete homens foram encontrados pela polícia próximo a uma favela de Senador Câmara, na zona oeste. Segundo a polícia, eles seriam traficantes da favela que teriam sido mortos por criminosos de uma facção rival.

O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, negou, no entanto, que o Rio esteja sendo alvo de uma onda de ataques criminosos motivados pela redução do policiamento após os Jogos Pan-Americanos. "Essas duas ações são de desajustes feitos pelo próprio tráfico, mas nós iremos investigar e vamos procurar saber a causa desses dois atos."

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