Polícia prende mais 3 supostos membros do PCC em Sergipe

Policiais da Divisão de Inteligência da Polícia Civil de Sergipe (Dipol) anunciaram nesta quarta-feira (28) a prisão de mais três supostos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Aracaju. Mais cedo, haviam sido presos outros dois suspeitos de integrarem a facção criminosa. Entre os presos está Luiz Eduardo Marcondes Machado de Barros, que no dia 21 de novembro do ano passado foi resgatado por seis a oito comparsas da Penitenciária do Cubatão, litoral de São Paulo. Condenado há 15 anos de prisão por diversos crimes, ele pretendia implantar em Aracaju um braço do PCC e estava orientando bandidos locais a seguirem o Estatuto da facção.

A prisão de Luiz Eduardo e dos comparsas Bruno Diego do Amaral, Andréa Cristina Martins, Roberto Esteves dos Reis e Wellington Brandão de Aragão aconteceu depois que os policiais do Dipol, Comando de Operações Policiais Especiais (Cope) e Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE) frustraram um assalto que o grupo pretendia fazer a um empresário na zona sul de Aracaju.

De acordo com o superintendente da Polícia Civil de Sergipe, Gilberto Guimarães, os membros do PCC, auxiliados pelo corretor de imóveis local Alécio Luiz Cavalcante, que também foi preso, iriam assaltar um empresário sergipano, dono de um hotel. Segundo o superintendente, Alécio, que trabalhava para esse empresário, cujo nome não foi fornecido, disse aos integrantes do PCC que ontem a vítima teria em mãos R$ 200 mil para a compra de um imóvel. "Não sei afirmar, ainda, em qual agência bancária exatamente a vítima iria, se sacaria o dinheiro ou se o depositaria. O fato é que o assalto iria acontecer e nós evitamos", explicou Guimarães.

Alécio Luiz, segundo a polícia, era o contato do PCC em Sergipe e foi quem providenciou o aluguel de uma residência em um condomínio de luxo na rodovia José Sarney para o grupo. A casa alugada fica ao lado da residência de um promotor de Justiça de Sergipe, que hoje assustou-se ao saber que tinha como vizinhos integrantes do PCC. As investigações em torno do grupo começaram há três meses, através de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Durante as escutas, um dos integrantes do PCC falava que pretendia implantar em Aracaju uma filial da facção.

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