Pimenta Neves irá a júri por homicídio qualificado

A juíza da 1ª Vara Criminal de Ibiúna, Eduarda Romeiro Correia, pronunciou o jornalista Antônio Pimenta Neves, para que seja levado a júri popular por homicídio duplamente qualificado (motivação torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa). A vítima foi a também jornalista Sandra Gomide, que estava rompendo relacionamento amoroso com Pimenta. Ela foi morta a tiros de revólver, em Ibiúna, em 20 de agosto de 2000.

A acusação sujeita Pimenta a pena variável de 12 a 30 anos de reclusão, em regime fechado.Se a defesa não recorrer ao Tribunal de Justiça da sentença de pronúncia, o júri ocorrerá ainda neste ano.

Em sua decisão a juíza acolhe as razões finais da promotora Lúcia Nunes Bromerchenkel e do assistente de acusação Márcio Thomaz, contratado pela família da vítima. A defesa, também em razões finais, pediu sem êxito o afastamento das qualificadoras, para de que Pimenta fosse a júri por homicídio simples ( pena de 6 a 20 anos).

Pimenta responde ao processo em liberdade, amparado por habeas-corpus do Superior Tribunal de Justiça.

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