PF indicia 12 no caso do chinês Chang

Rio – A Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro concluiu o inquérito sobre a morte do comerciante chinês Chan Kim Chang, 46 anos, detido no presídio estadual Ary Franco. Doze pessoas foram indiciadas, entre elas, o então diretor do Presídio Ary Franco, onde Chang foi espancado, seis agentes penitenciários e presos do local. Oito peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) começaram a reconstituição na noite de sexta-feira, no mesmo horário em que Chang foi retirado da sua cela e levado para a sala de disciplina. De lá ele saiu inconsciente e foi levado de volta à sua cela no Ary Franco. Participaram da reconstituição, que terminou por volta das 4h de ontem, os seis agentes penitenciários indiciados e uma testemunha chave, um holandês que está preso em Brasília. Segundo a PF, foi descartada a versão de autolesão por parte do preso e também que o espancamento tenha sido motivado por possível extorsão. A conclusão do inquérito aponta que agressões teriam sido praticadas contra o detento como forma de “castigo através de tortura”.

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