Petrópolis, no Rio de Janeiro ainda tem 400 moradores desalojados

O número de famílias desabrigadas pelas inundações e deslizamentos de terra no Distrito de Itaipava, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, foi reduzido de 19 para sete, informou nesta quarta-feira (6) a Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania de prefeitura. Cerca de 400 moradores, no entanto, ainda permaneciam desalojados. Eles foram recebidos em abrigos públicos e a maior parte, na casa de familiares ou amigos. A tragédia da madrugada de domingo causou a morte de nove pessoas e deixou 12 feridos.

Em torno de 900 pessoas permaneciam nos trabalhos de limpeza e recuperação das habitações, vias e rodovias, segundo o coordenador-geral da Defesa Civil da cidade, major Rafael Simão. São homens do corpo de bombeiros, Cruz Vermelha, contratados pela administração municipal e voluntários. A rodovia que liga o município a Teresópolis (RJ), interditada na altura do quilômetro 15 por causa do afundamento da pista, só deverá ser liberada totalmente em 15 dias, informou o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).

As 12 famílias que saíram de abrigos públicos foram incluídas num programa do Poder Executivo municipal chamado "Aluguel Social", no qual quem teve sua moradia destruída ou danificada pelas enchentes tem o aluguel de uma residência custeado pela prefeitura, por tempo indeterminado. Segundo a Secretaria de Trabalho, o subsídio é concedido até a casa ser reconstruída.

Caso isso não seja possível, a família é deslocada para uma moradia popular. Até o meio-dia desta quarta-feira, haviam sido distribuídos entre os prejudicados pelos deslizamentos e inundações 1,6 mil colchonetes, cerca de 500 cestas básicas, 5 mil litros de água potável, 800 cobertores, mil estojos de higiene pessoal e limpeza e mil jogos de cama, mesa e banho. A compra desses materiais foi possível após a administração municipal criar um fundo social com R$ 500 mil.

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