PCC tinha cemitério para enterrar rivais, diz polícia

Uma quadrilha de traficantes de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha cemitério e até coveiro para enterrar os rivais condenados à morte pelo “tribunal” do crime organizado em Guarulhos, na Grande São Paulo. Seis integrantes do bando foram presos e um está foragido. Segundo a Polícia Civil, interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça indicam que os criminosos mataram pelo menos cinco desafetos.

Os traficantes comandavam a distribuição de drogas em Guarulhos e Arujá, também na Grande São Paulo, e na região de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo. Os criminosos eram investigados desde novembro de 2008 pela equipe do delegado titular Valter Sérgio de Abreu, da Delegacia de Repressão a Furto do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).

De acordo com Abreu, o bando movimentava R$ 1 milhão por mês com a venda de drogas. “A contabilidade apreendida com os traficantes mostra créditos de R$ 250 mil por semana. Nesta época, porém, véspera do carnaval, o faturamento aumentou um pouco e chegou a R$ 330 mil”, explicou o delegado titular.

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