Para Chinaglia, ACM foi influente, polêmico e enfático

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta sexta-feira (20) que o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) foi uma pessoa influente durante décadas na política nacional, polêmico e enfático na defesa de suas idéias. "Faz parte de uma geração que vai aos poucos se acabando", afirmou o deputado. ACM morreu esta manhã em São Paulo de falência múltipla de órgãos.

Chinaglia lembrou a trajetória do senador, que foi ministro, governador e presidente do Congresso. Ele disse que tinha uma relação respeitosa com ACM, apesar das divergências naturais da política. O presidente da Câmara afirmou que sua relação com ACM não era de muitos contatos, mas mesmo assim permitiu "um tratamento de respeito mútuo, cada um com sua posição e seus objetivos".

O presidente da Câmara, que acompanhou esta manhã o velório do colega de Parlamento Júlio Redecker (PSDB-RS), realizado no Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho, informou que deverá comparecer também aos funerais de ACM e do deputado federal Nélio Dias (PP-RN), presidente do Partido Progressista, em Salvador e Natal. Dias também faleceu hoje.

Chinaglia recordou, ao falar sobre Redecker, que os dois tiveram uma conversa com o comando da Aeronáutica no começo do ano, pois havia uma preocupação com a crise aérea. "(Redecker) Era do enfrentamento de idéias, mas com sensibilidade para pensar o País", afirmou, sobre o tucano. Redecker, que estava no vôo 3054 da TAM, será enterrado esta tarde em Novo Hamburgo, a 40 quilômetros de Porto Alegre.

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