Museu do Amanhã é voltado à sustentabilidade e inédito no mundo

O que será o amanhã? Acabou o mistério: após três anos de obras, o carioca finalmente descobriu do que trata o Museu do Amanhã, erguido no Pier Mauá, na nova zona portuária do Rio, às margens da Baía de Guanabara. Desde o anúncio, em 2010, o projeto desperta curiosidade, tanto pela arquitetura inovadora, assinada pelo espanhol Santiago Calatrava, quanto pelo conteúdo, voltado à sustentabilidade e inédito no mundo.

Na quinta-feira,17, ele foi inaugurado. No dia seguinte, as portas se abriram a funcionários e vizinhos. Depois, a entrada, foi para todos. O museu de ciência motiva discussões tão amplas quanto o universo que abarca. Os ambientes provocam reflexões sobre o impacto das ações do homem nos diferentes ecossistemas desde o surgimento do Homo sapiens, até hoje.

A visita, que dura, em média, duas horas, é dividida em cinco áreas: cosmos, Terra, antropoceno, amanhã e agora. São 27 experiências, como chamam os criadores do museu, inserido em novo conceito de equipamentos culturais, que oferecem não só contemplação, mas interação sensorial. O curador, o físico Luiz Alberto Oliveira, diz que o museu não é futurista. “Futuro é algo longínquo. O amanhã nos diz respeito.”

Todo o conteúdo é apresentado em português, inglês e espanhol. A iniciativa do museu foi da Fundação Roberto Marinho e da Prefeitura do Rio, que programou um viradão cultural no fim de semana, que teve 36 horas de duração e muitas filas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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