Mulheres de militares reivindicam reajuste aos maridos

Pouco mais de 50 mulheres de militares fizeram nesta quinta-feira (31) um panelaço e soltaram fogos na Praça dos 3 Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Elas protestavam contra a suspensão do reajuste da categoria, previsto para ser negociado a partir do início deste ano e que foi adiado pelo governo, sob a alegação de que não pode discutir o assunto agora por causa da derrubada pelo Congresso da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que exigirá cortes de R$ 20 bilhões no Orçamento. "Uma reposição justa seria de 100% do salário", reivindicava a presidente da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas (Unemfa), Ivone Luzardo.

Ivone e mais quatro mulheres apresentaram a pauta de reivindicações da classe ao secretário-adjunto nacional de Articulação Social, João Bosco Calais Filho, que pediu que elas protocolassem as propostas. As mulheres avisaram que apresentarão as reivindicações na próxima semana e avisaram que esperam uma resposta e uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o fim de fevereiro. Se até lá não receberem nenhuma resposta, prometem uma nova mobilização em 2 de março, durante a cerimônia de troca da bandeira, na Praça dos 3 poderes.

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