Minas Gerais não vê risco imediato de gripe suína, diz secretário

O secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, disse hoje que o surto de gripe suína, que se originou no México e já tem casos identificados nos Estados Unidos, Canadá e Espanha, “não representa um fator de preocupação à vista” para o Estado. O secretário informou, no entanto, que o setor de vigilância sanitária está atento. “Assim como ocorreu com a gripe aviária, estamos atentos e vigilantes e o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) mantém uma rotina de fiscalização, mas ainda não há nada no Brasil”, disse ele.

De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto, ainda não foi determinada nenhuma instrução específica pelo Ministério da Agricultura para o monitoramento da doença. Por enquanto, a rotina de fiscalização em portos e aeroportos tem ficado a cargo do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o secretário, que também é presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), o surto da gripe suína é “mais um alerta da vida real” em relação aos países desenvolvidos que cobram uma qualidade sanitária maior dos países em desenvolvimento. Citando casos não apenas relacionados à gripe aviária, como também de casos da vaca louca na Europa, Rodrigues ressaltou que “ninguém pode nunca assegurar que está imune a tudo”.