Lula não mandará políticos para embaixadas

Brasília

– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou na decisão de indicar mais alguns políticos para as embaixadas do Brasil, como meio de rearrumar a base do governo no Senado e recompensar apoios recebidos durante a campanha eleitoral.

A desistência do propósito de passar a cota máxima de embaixadores políticos mantida pelos antecessores deu-se por pressões de uma das classes mais organizadas e preparadas do serviço público para negociações, a diplomacia. A lista que chegou ao Palácio do Planalto nas últimas semanas, entretanto, estava quase aprovada. O senador Álvaro Dias (PDT-PR) pleiteava a Embaixada do Brasil na Bélgica ou na Romênia. Depois de perder duas eleições, o ex-senador Íris Rezende (PMDB-GO) pretendia a Embaixada na Espanha ou no Chile. “Precisei ligar para Madri para dizer que não haveria nenhuma indicação política. No caso de Bruxelas, já enviamos até mesmo o pedido de agrément (consentimento do governo local ao novo representante do País) para nosso colega”, comentou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

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