Lula defende reequipamento das Forças Armadas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (11) em almoço com oficiais generais no Clube Naval, que, com a recuperação da economia, o governo pode começar a saldar suas dívidas. E uma dessas dívidas, ressaltou, é com as Forças Armadas, que Lula afirmou que por três décadas foram "diminuindo" o que foram construindo ao longo de anos. Lula criticou os que diziam que o Brasil não precisava de Forças Armadas e defendeu a recuperação dos seus equipamentos, a começar pelos seus tanques, navios e aviões. "É até uma vergonha, quase uma falta de respeito com a nossa auto-estima, um País do tamanho do Brasil ter um avião chamado de Sucatão", afirmou ele, justificando a compra do novo avião presidencial.

Em seguida, falou sobe o plano que passa pela recuperação da indústria de defesa. Ele acentuou que não existe país no mundo que queira ser respeitado sem Forças Armadas equipadas. "Ninguém respeita um país que não se respeita. Temos consciência de que isso precisa ser feito com muita urgência".

Lula aproveitou ainda o discurso para afirmar que o Brasil está reivindicando "com todas as forças de seus pulmões" mudanças na Organização das Nações Unidas (ONU) e um assento permanente no Conselho de Segurança. Defendeu ainda a criação de um Conselho de Defesa da América do Sul. Antes de encerrar o discurso, o presidente assegurou que o Brasil vai terminar toda a experiência de enriquecimento de urânio prevista no programa nuclear da Marinha. "Se Deus quiser, este País terá um submarino nuclear, porque é uma necessidade de quem tem uma costa marítima como temos, mas também pela riqueza em petróleo descoberta recentemente, que permite que a gente possa ser mais ousado.

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