Lula assina contratos para construção de 4 navios de subsidiária da Petrobras

Rio de Janeiro – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já está no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), onde participa da cerimônia de assinatura dos contratos da Transpetro (subsidiária de transportes da Petrobras) com o estaleiro para a construção de quatro navios. As novas embarcações fazem parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota da empresa (Promef).

No total, o programa prevê a construção de 26 petroleiros, numa primeira etapa. A fabricação desses quatro navios, somada à dos nove já contratados com o Consórcio Rio Naval no primeiro semestre deste ano, deve gerar mais de 11 mil empregos diretos, segundo a Transpetro.

Em janeiro deste ano, a subsidiária havia assinado contratos com o Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, para a construção de dez outras embarcações. Para concluir a primeira etapa do Promef, será ainda contratada a construção de três navios pelo Estaleiro Itajaí, em Santa Catarina, ainda sem data de previsão.

Os navios fabricados pelo Estaleiro Mauá serão utilizados para o transporte de produtos claros derivados de petróleo, como diesel, gasolina, querosene de aviação, nafta e óleo lubrificante, e terão capacidade de transportar 47,5 mil toneladas.

As quatro novas embarcações estão sendo encomendadas por US$ 277 milhões e serão entregues à Transpetro entre 2010 e 2011. O Promef pretende construir, em duas etapas, 42 navios, que modernizarão e ampliarão a frota própria da empresa. O objetivo é aumentar a capacidade de atendimento às necessidades de transporte do sistema Petrobras e, ao mesmo tempo, revitalizar a indústria de construção de embarcações de grande porte.

A segunda fase do programa começará a ser implementada logo após a assinatura dos contratos dessa etapa inicial e prevê a construção de pelo menos outras 16 embarcações, que permitirão uma redução nos gastos com o pagamento de fretes a petroleiros estrangeiros. Atualmente, o Brasil US$ 10 bilhões por ano em transporte marítimo. Desse total, menos de 4% ficam no país.

Voltar ao topo