Líder tucano desiste de ação no Supremo sobre gastos do gabinete presidencial

Brasília – O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), desistiu do mandado de segurança que impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o Palácio do Planalto a abrir as contas do gabinete pessoal do presidente da República com os cartões corporativos. O mandado foi protocolado no STF em fevereiro.

Em nota, o senador justifica sua atitude como uma demonstração de confiança nas investigações que deverão ser realizadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos.

No documento, Arthur Virgílio diz que "recorrera ao Judiciário porque o governo, sob alegação de serem sigilosas, se negava a fornecer informações sobre as despesas do gabinete presidencial com os cartões corporativos".

O líder argumenta que com a criação da CPMI, o Congresso passa a contar "com instrumento próprio e adequado para investigar o uso dos cartões", inclusive por parte do gabinete pessoal do presidente da República, "tornando em principio desnecessário o recurso à Suprema Corte".

O senador afirma, ainda, que a desistência não o impedirá de entrar com outra ação, com o mesmo objetivo, no caso da base parlamentar governista dificultar os trabalhos da CPMI.

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