Leônidas da Silva morre aos 90 anos em São Paulo

São Paulo – Leônidas da Silva, um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro, morreu ontem em Cotia (região metropolitana de São Paulo) aos 90 anos. Leônidas, que sofria do mal de Alzheimer, apresentava saúde fraca nos últimos anos. Em 2001, chegou a estar na UTI. Leônidas foi o artilheiro da Copa de 1938, quando a seleção acabou em terceiro lugar. Ele marcou oito gols na competição. O atacante, que atuou durante a maior parte da carreira no São Paulo, de 1942 a 1949, começou a jogar no Sírio-Libanês, de São Paulo, em 1930. Inspirado, Leônidas da Silva encantou o mundo na Copa de 1938 e levou a seleção brasileira pela primeira vez a uma semifinal de Copa do Mundo. Acrobático, ganhou dos franceses o apelido de “Homem Borracha”, pelos malabarismos na hora de mandar a bola para a rede. Eficiente, o “Diamante Negro” chegou à artilharia da competição, com oito gols, metade deles feitos na estréia, contra a Polônia, tornando-se o primeiro jogador a marcar quatro vezes em uma partida de Copa do Mundo. Fora-de-série, Leônidas balançou a rede em todas as partidas que disputou por copas, incluindo a sua primeira participação, em 1934, quando foi o autor do gol brasileiro contra os espanhóis, em sua única partida naquele mundial. Criativo, Leônidas é lembrado até hoje como o “pai da bicicleta”, lance em que jogava o corpo para trás e “pedalava” no ar, acertando a bola. Humilde, o jogador sempre ressaltava que o inventor teria sido Petronilho de Brito.

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