Justiça nega liminar para vidente acusada de magia negra

A vidente Valentina de Andrade, absolvida há 15 dias da acusação de co-autoria intelectual de castrações e mortes de crianças em Altamira (PA), perdeu ontem, na Justiça Federal de Belém, um pedido de liminar em habeas corpus para suspender as investigações que apuram quebra de incomunicabilidade dos sete jurados que a absolveram.

De acordo com despacho do juiz federal em exercício da 4.ª Vara de Belém, José Airton de Aguiar Portela, o pedido dos advogados de Valentina ?carece de completa fundamentação?. Ele também afirma, nas três laudas de sua decisão que não há qualquer elemento consistente, demonstrado nos autos de que Valentina esteja sofrendo ou venha a sofrer algum tipo de constrangimento ilegal por parte da Polícia Federal (PF).

Os advogados Cláudio Dalledone Júnior e Eduardo Caldas tacharam as investigações feitas pelas Polícias Federal e Civil de ?imprestáveis e ilegais?. A Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), porém, tem a prova de que os sete jurados que atuaram no julgamento fizeram diversas ligações durante os 17 dias em que estiveram hospedados no Hotel Regente. A prova são os registros telefônicos obtidos junto à empresa Telemar.

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