A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou a identificação de mais três corpos das vítimas do vôo 3054 da TAM, que explodiu em Congonhas, com 186 pessoas a bordo. São eles: Fernando Volpi Estato, Silvânia Regina De Ávila Alves e Guilherme Duque de Moraes. Ao todo, nove vítimas fatais já foram identificadas.
O Instituto Médico Legal (IML) já recebeu 96 corpos e 63 já foram necropsiados. O trabalho de identificação é feito em conjunto ao que está sendo realizado por legistas em Congonhas. Eles fazem contato com parentes em busca de qualquer sinal que possa facilitar sua identificação, tais como tatuagens, dentes de ouro, alianças.
Ao meio-dia, foi liberado o corpo de Michelle Dias Miranda, funcionária da TAM que, suspeita-se, foi atropelada, segundo a assessoria de imprensa da SSP. Num primeiro momento, a secretaria divulgou o nome da funcionária como uma das vítimas, depois informou que não era oficial e por fim confirmou.
As outras cinco vítimas já identificadas pelo IML são: Osvaldo Luiz de Souza, dono de uma empresa de entregas que estava no prédio da TAM no momento do acidente, João Francisco Caltabiano, Fábio Martinho Fernandes Veloza, José Luiz Souto Pinto e José Antônio Lima da Luz.
O IML trabalha com dois caminhões frigoríficos para o transporte dos corpos e 30 a 40 legistas na identificação das vítimas. A assessoria de imprensa do instituto não soube informar sobre a possibilidade de os corpos serem transportados para Brasília para ajudar na identificação.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, chegaram há pouco ao IML e entraram sem dar declarações. Chinaglia tinha viagem marcada para os Estados Unidos com o deputado federal Júlio Redecker (PSDB-RS), que estava a bordo do Airbus da TAM.