Governador diz que situação do Rio de Janeiro é de guerra

O chefe do Estado-Maior de Defesa, tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva, chega ao Rio na próxima semana para definir a atuação das Forças Armadas no Estado. Ele se reunirá no dia 19 com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e o secretário da Segurança, José Mariano Beltrame. "Não há outro caminho, é guerra. Para combater a marginalidade, é guerra, é apoio à polícia, nós vamos continuar fazendo isso", declarou Cabral. Ele disse que ontem recebeu um telefonema do ministro da Defesa, Waldir Pires, para informar a data da chegada do brigadeiro. "Ele chega no dia 14 e vai se reunir comigo e com o secretário para o desfecho da vinda das Forças Armadas, para fecharmos a operação presença.

O governador disse que o trabalho será feito "dentro da demanda que o Estado havia solicitado". A previsão é a de que soldados patrulhem vias expressas e a área do entorno de quartéis. "Não há nenhum efeito espetacular. O que nós estamos fazendo e continuaremos fazendo é combater o crime organizado, cada vez mais em parceria com o governo federal.

Cabral reafirmou que não há prazo para o fim de ações como a ocupação do complexo de favelas do Alemão, na zona norte. "É um trabalho que vai continuar durante os quatro anos de governo, não tem prazo para acabar. Nosso objetivo é ganhar da criminalidade. Um trabalho que não tem fim. Enquanto existir esse absurdo de comunidades do Rio controladas por marginais, nós vamos combater. Não tem conversa.

O governador fez o anúncio após apresentar a conversão de 3 mil ônibus da frota do Estado para o sistema B5: diesel + 5% de biodiesel. Segundo ele, até o fim do ano, toda a frota de 18,3 mil ônibus estará convertida. "Antecipamos em seis anos a meta do País para 2013. É o primeiro Estado a fazer isso", disse Cabral, referindo-se ao Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel.

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