Garimpeiros ganham projeto pioneiro no AM

Manaus (ABr) – Cerca de 5 mil garimpeiros que atuam no rio Madeira, nos municípios amazonenses de Humaitá e Manicoré, já não são vistos como vilões ambientais e ganharam a chance de trabalhar dentro da lei. O governo estadual publicou uma instrução normativa que regulamenta o extrativismo mineral familiar, de pequena escala. Para trabalhar com garimpo, a pessoa deve comprovar que mora no município há pelo menos dois anos, que pertence a uma cooperativa licenciada e que participou do curso de boas práticas ambientais oferecido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (SDS).

As cooperativas de extrativismo mineral familiar de Humaitá e de Manicoré já receberam a licença ambiental do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e a permissão de lavra garimpeira do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). ?É um projeto pioneiro no Brasil, eu também não conheço outro parecido no mundo?, disse o técnico do DNPM, Fred Cruz.

Outra exigência para a atividade de extrativismo mineral licenciada é o uso de um equipamento (conhecido como cadinho) de reaproveitamento do mercúrio, substância altamente poluidora utilizada para separar o ouro. 

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