Duas mulheres acusadas de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram presas hoje, em Cuiabá, Mato Grosso (MT), pela Força Tarefa Previdenciária, composta por representantes da Previdência Social, do Ministério Público e da Polícia Federal. Elas são acusadas de falsificar atestados médicos para obter auxílios-doença e aposentadorias por invalidez.
A Operação Prevlider, assim batizada por ser o nome do escritório de onde mãe e filha comandariam as ações ilegais, já identificou 28 benefícios falsos, com prejuízos de R$ 234.375 30. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em residências e escritórios, dois dos quais nas residências de uma servidora do INSS e de um perito médico.
A ação ocorreu após quatro meses de investigação. A quadrilha aliciava falsos segurados, que eram orientados a contribuir com valores altos para o INSS, para garantir a qualidade de segurados. Depois, era só dar entrada nos atestados falsificados e requerer os benefícios. Outras 20 operações do gênero já foram realizadas este ano e resultaram em 75 prisões e 100 mandados de busca e apreensão cumpridos. Entre os presos, 11 são servidores do INSS.