Egípcio pode ter morrido de antraz no Brasil

Belém

– O egípcio Ibrahim Saed Ibrahim, que morreu no dia 11 de abril, em Porto Trombetas, município de Oriximiná, no Oeste do Pará, pode ter sido vítima do antraz. A substância é a mesma que os terroristas da Al-Qaeda, de Osama bin Laden, ameaçaram utilizar contra os Estados Unidos, depois dos atentados de 11 de setembro. O laudo preliminar foi dado pelo Instituto Médico-Legal, em Belém, onde se encontra o corpo da vítima. Ibrahim Saed Ibrahim saiu do Cairo, capital do Egito, de avião. Fez escala em São Paulo e seguiu para Macapá, no Amapá, onde embarcou em um navio cargueiro para Porto Trombetas, onde se localiza a Mineração Rio do Norte, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce. De acordo com a Polícia Federal, Ibrahim Saed Ibrahim transportava um pacote endereçado ao Canadá, que poderia estar contaminado com o antraz. Ao manusear esse pacote, o egípcio pode ter sido contaminado. O navio está isolado em Halifax, no litoral atlântico canadense.

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