Denúncias contra governo são “gravíssimas”, diz d. Majella

Brasília – O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Geraldo Majella, classificou de “gravíssimo” e defendeu a investigação do caso Waldomiro Diniz, com a devida punição dos culpados. O ex-subchefe de Assessoria Parlamentar da Casa Civil é acusado de pedir propina ao bicheiro Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para financiar campanhas eleitorais. D. Majella preferiu não opinar sobre a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso nem sobre o eventual afastamento do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. D. Geraldo Majella lembrou, no entanto, que Henrique Hargreaves, ex-ministro da Casa Civil no governo Itamar Franco, afastou-se do cargo na ocasião em que foi investigado por uma CPI, sob a acusação de cobrança de propina, e depois reassumiu a função. “Escândalos acontecem”, disse o cardeal, ao fim de reunião do Conselho Episcopal Pastoral.

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