Denúncia pela morte de jogador

São Paulo – O promotor Rogério Leão Zagallo, da 5.ª Vara do Júri, ofereceu denúncia por homicídio doloso qualificado contra Nairo Ferreira de Souza e Paulo Forte, presidente e médico do São Caetano, respectivamente, por suposta responsabilidade pela morte do zagueiro Serginho, ocorrida em 27 de outubro do ano passado. Em documento de 20 laudas encaminhado ao juiz Cassiano Ricardo Zorzi Rocha, o promotor sustenta que o clube sabia do problema cardíaco do jogador e que deveria afastá-lo dos campos desde fevereiro mas, mesmo assim, o manteve em ação. Segundo Zagallo, o fato de deixá-lo jogando por ser titular do time, apesar das recomendações médicas, caracteriza homicídio doloso por motivo torpe, um crime hediondo cuja pena vai de 12 a 30 anos de prisão.

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