Criminosos impõem nova série de ataques no Rio

Criminosos ignoraram o reforço do policiamento nas ruas e queimaram 13 veículos desde às 22 horas de ontem até o começo da manhã de hoje. O primeiro carro foi incendiado na noite desta terça-feira, por volta das 22 horas, na Avenida Paulo de Frontin, no Rio Comprido, acesso ao Túnel Rebouças, principal ligação entre a zona norte e a zona sul da cidade. Em seguida, quatro carros foram queimados em Niterói, na região metropolitana, com coquetéis molotov.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, os bandidos fuzilaram uma cabine da Polícia Militar (PM) e queimaram um Fiat Palio. Em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, dois ônibus da Viação Regina foram queimados. Na Via Dutra, na altura de Engenheiro Pedreira, um coletivo da viação Expresso São Geraldo foi incendiado.

 

Dois ônibus foram queimados em São Gonçalo, na região metropolitana. Um caro foi queimado no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Agora pela manhã, um ônibus da Viação Três Amigos foi queimado em Vicente de Carvalho, no subúrbio do Rio, nas proximidades da estação do Metrô, que não interrompeu os serviços por causa do ataque.

A polícia realizou ontem operações em 18 favelas dominadas pelo Comando Vermelho (CV), prendeu 11 suspeitos e matou um suposto traficante. Na Vila Cruzeiro, um homem não identificado também morreu em meio a troca de tiros. Na manhã de ontem, em reação aos ataques, a polícia invadiu as favelas. “E as operações não têm prazo para terminar”, disse o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte.

A PM informou que, dos 11 presos ontem, oito teriam ligação direta com os ataques. Desde sábado, o Disque-Denúncia recebeu 16 ligações sobre supostos atentados. A polícia entrou em alerta contra ações criminosas no início da noite de anteontem.