Associação quer pacto com Exército em favela do Rio

A Associação de Moradores do Morro da Providência proporá amanhã ao Exército um acordo para que ocupe apenas a área onde as obras do Projeto Cimento Social são realizadas. "Vamos tentar um acordo. Além dos abusos que a comunidade vem sofrendo, temos uma programação de festas no Natal, réveillon e carnaval nos locais ocupados por eles. Disseram que era uma obra social, mas isto é uma operação de guerra", disse a presidente da entidade, Márcia Silva.

A assessoria do Comando Militar do Leste (CML) não quis se pronunciar sobre a proposta e voltou a informar que a Ouvidoria não recebeu qualquer reclamação dos moradores. As tropas ocupam a favela desde o dia 13 para as obras de renovação das fachadas das casas. Hoje, os militares cadastraram mais habitações que receberão as obras. De acordo com a associação, foram das 120 moradias, 32 foram beneficiadas. Já o CML não informou, oficialmente, o número. Além das residências, os militares estudavam uma solução para o valão que corre ao lado dos domicílios e estava habitado por uma ninhada de ratos.

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