Assalto a turistas abre crise na área de Segurança no Rio

Rio – O ataque à turista japonesa, a cientista Yoshiko Migoshi, na noite de sexta-feira, e o registro de 19 assaltos a turistas no fim de semana – três vezes a mais do que a média – abriu uma crise na área de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ontem, o subchefe da Polícia Civil, José Renato Torres, anunciou que a Secretaria de Segurança vai rever a estratégia de policiamento na orla e pontos turísticos. Está marcada uma reunião para hoje entre o secretário interino Marcelo Itagiba, comandantes de batalhões da zona sul, policiais da Delegacia de Atendimento Especial ao Turista (Deat) e delegacias especializadas. Yoshiko foi esfaqueada por um grupo de assaltantes na Praia de Copacabana. Ela correu para fugir da gangue e acabou atropelada na Avenida Atlântica. Ontem, o alemão Joachim Keck, de 40 anos, e sua mãe, Eva Keck, de 73, foram roubados na Praia de Copacabana por duas crianças que aparentavam ter 8 anos. Um dos garotos estava de bicicleta, dando cobertura. O outro garoto, que estava a pé, arrancou a bolsa de Eva. Eles levaram 70 euros, além de objetos pessoais. De janeiro a agosto, a Deat registrou 841 roubos a turistas – média de três assaltos diários.

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