Anatel muda prefixos de telefones da Grande São Paulo

Mais de 2,5 milhões de telefones fixos em São Paulo terão seus prefixos alterados até outubro deste ano. A mudança, que começa a ser implantada neste mês, se dará principalmente nos números de telefone que começam pelo dígito 6, que terá de ser trocado pelo dígito 2. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os assinantes que têm este prefixo estão concentrados na Região Metropolitana de São Paulo.

A Anatel explica que São Paulo é o único Estado que utiliza o 6 como o dígito inicial dos números de telefone fixo e que a mudança servirá para liberar este prefixo para ser usado pela telefonia móvel, cujo total de aparelhos é três vezes maior. Hoje, há cerca de 40 milhões de telefones fixos no País e mais de 116 milhões celulares.

A troca se dará em linhas da Telefônica e da Embratel, que têm a obrigação de avisar os clientes sobre a mudança com antecedência de 90 dias. As primeiras alterações nos números de telefones que têm o dígito 6 começam a ser feitas no dia 12 deste mês pela Telefônica e no dia 19 pela Embratel. A mudança alcançará principalmente os assinantes de Guarulhos e de bairros das zonas Leste e Norte da capital, entre eles Imirim, Lausane Paulista, Vila Esperança, Vila Gustavo e Vila Guilherme.

Mudança

De acordo com as regras da Anatel, no primeiro mês após a alteração as empresas terão que manter os dois prefixos ativos, tanto o antigo iniciado com o algarismo 6 quanto o novo, que começa com 2. As companhias são obrigadas a informar também o novo número pelo período de três meses após a mudança.

Com a troca, 10 milhões de novos números estarão disponíveis para telefonia móvel na região, de acordo com a previsão da Anatel. Hoje, os celulares começam pelos algarismos 7, 8 e 9. A Anatel entende que é importante destinar prefixos exclusivamente a determinados serviços, principalmente para que o cliente consiga distinguir se está fazendo uma ligação para celular ou para um telefone fixo, que têm tarifas diferentes.

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